quinta-feira, 6 de junho de 2013

Reflexões

Ir na contramão do que esperam de você faz com que alguém seja mais artista? A relação ‘fazer para incomodar’ versus ‘aceitação do público’, as vezes apenas pelo fator beleza ou virtuosismo, tem solução? Porque se, de fato, a obra incomodar, pode ser que simplesmente não seja apropriado pelo mercado ou pelo sistema institucional de fomento à arte. E aí como sobrevive o artista? Ele levará a cabo as suas ideias até as ultimas consequências?

Alguns levam, e outros tantos vivem nesse dualismo de estar inserido e ao mesmo tempo criticar o sistema da arte, as vezes de uma forma um tanto quanto conturbada. Mas isso é ser artista: mover-se contra a inércia da vida, sair do estado de estagnação e conformismo. Ou será que essa é apenas uma ideia romantizada a respeito do mundo com a qual venho tentando me enganar?