Rubens Mano trabalha a Galeria Millan. Chama a atenção de espaços mais negligenciados e as vezes invisível ao espectador, como o escritório, o depósito ou o banheiro. Mais do que isso, chama a atenção de todos os agentes da arte, desde o artista e o espectador até a galeria, o curador, o patrocinador e a imprensa. Em 'curto-circuito', mais do que o objeto em si, o que importa é a sua localização, abrindo o acervo técnico para a visitação.
Deixa à vista as entranhas da galeria, mostrando a sua lógica de funcionamento e o que há por trás da impecável parede branca: madeira, tijolo, metal, ferragens e uma lógica comercial em que é preferível se trabalhar com artistas mortos.
Como parte do conceito de atingir todos os agentes, foi escolha de Mano que não se divulgassem as obras na imprensa, para guardar a sensação de surpresa à visita. É por isso que não estou postando imagens da exposição, que fica até o dia 12 de novembro na rua Fradique Coutinho 1360.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
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