
A exposição retrospectiva da obra de Nelson Leirner, com curadoria do Agnaldo Farias, fica na galeria de arte do SESI (av. Paulista, 1313) até o dia 6 de novembro.
É densa, e não teria como ser de outro jeito, afinal, são 50 anos. Ainda assim, há uma boa amostragem dos principais temas abordados pelo artista: religião, futebol e americanização.
Jocoso, tira a arte do pedestal, sempre com a presença dos EUA e do consumismo. Iguala signos religiosos e desenhos animados. Com objetos industrializados, ele se aprorpia, desapropria, reapropria. Exprime a sua própria interpretação. Mais do que simplesmente levar um ready-made ao museu, reprograma as informações, trazendo sempre um tom de ironia. Chega a fazer ready-made dos ready-mades de Duchamp.
A suas muitas coleções, não dá o nome de arte, mas sim de hobby. E quem se importa se tudo aquilo que está exposto de fato é arte?
foto retirada de http://www.sesisp.org.br/home/2006/centrocultural/Prog_expo.asp

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