A exposição comemorativa de 60 anos da Fundação Bienal, que segue até o dia 4 de dezembro, faz um bom panorama da arte americana. O repertório dos artistas é gritantemente americano, o que resulta em muitas obras tratando de temas como a bandeira, a polícia, a cultura pop, o consumismo, a guerra...
A própria organização da exposição é um tanto quanto americana, com placas chamativas indicando onde há obras não indicadas para menores de 18 anos e grandes avisos no chão dizendo "PLEASE DO NOT TOUCH", às vezes chamando mais atenção do que a própria obra.
A maioria das obras encontra-se no segundo piso, com uma grande variedade de artistas, materiais e temas, mas no geral sempre com um aspecto visual chamativo. Mas o que vale a pena visitar de fato é o terceiro piso, com uma organização espacial muito distinta do segundo piso, onde há claustros individuais de cada artista.
Merecem especial atenção Jeff Koons (foto), Tony Sachs, ambos no terceiro andar, e Karl Hendel, com a sua irônica árvore genealógica de coelhos.
Destaque à simpatia e ineteresse dos seguranças em bater um papo sobre a vida e sobre as obras.
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